7 dicas para uma melhor qualidade do leite
Postado em: 05/03/2021 | 3 min de leitura
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As principais ações de manejo que garantem a qualidade do leite não são novidade para ninguém. Boa prática de ordenha, tetos limpos secos e estimulados são áreas chave do manejo que são comuns a todas as fazendas com baixos níveis de células somáticas no tanque.
As taxas de mastite clínica também são baixas nesses rebanhos, então eles não são bons apenas em separar as vacas com mastite do tanque. Com base em informações de rebanhos de excelente qualidade de leite existem vários fatores que não variam com o tamanho do rebanho ou tipo de operações. Algumas dessas fazendas são pequenas, algumas são orgânicas e outras são grandes, mas todas possuem manejo voltado para a produção de leite de qualidade.
O fator chave é realmente simples e comum a todos os rebanhos com excelente qualidade do leite; os proprietários desejam ter leite com baixa contagem de células somáticas e garantem que todos os funcionários (mesmo que todos sejam membros da família) também trabalhem todos os dias para maximizar a qualidade do leite.
Esses fatores comuns não são, em sua maioria, caros, mas exigem atenção diligente aos detalhes.
1) Manejo consistente das vacas para garantir que vacas limpas e calmas entrem nas instalações de ordenha a cada ordenha.
2) Procedimentos e rotinas de ordenha consistentes em cada ordenha, independentemente de quem está ordenhando. O objetivo é ter 10 a 12 segundos de tempo de contato com o teto durante a preparação, seguido por unidades de fixação por 90 a 120 segundos após o primeiro toque nos tetos.
Vacas ordenhadas com uma rotina de ordenha padronizada, em que a preparação e o tempo de pré-ordenha foram otimizados, produziram 5,5% mais leite em suas lactações em comparação com vacas ordenhadas sem rotinas padronizadas. Esses resultados foram apresentados em um estudo dinamarquês publicado em um artigo do Journal of Dairy Science.
A preparação consistente do úbere reduzirá o tempo médio de ordenha. As vacas com tempo reduzido na unidade terão melhor condição do teto e da pele e, portanto, terão menos bactérias nos tetos quando as unidades forem colocadas. O principal fator para a nova taxa de infecção por mastite é o número de bactérias nos tetos quando as unidades são acopladas.
3) Faça o pós-dipping em solução desinfetante o mais rápido possível após a ordenha. É preciso ter pelo menos dois terços ou mais do teto coberto com a solução.
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4) Tenha um programa de monitoramento em vigor para minimizar “desvios de procedimentos” da ordenha para os técnicos de ordenha e coleta de leite na mesma equipe. Tenha algum método para comunicar o desempenho dos técnicos após cada ordenha; indicadores chaves de desempenho dos dados do medidor de leite, se disponíveis, limpeza do filtro ou algum outro programa de monitoramento. A consistência é crítica para maximizar a qualidade e a quantidade do leite.
5) Tenha uma cama sempre limpa e confortável para vacas em lactação e secas. Atenção implacável ao manejo da cama é crítica.
6) Monitore todos os animais no pós-parto para ter certeza de que não estão infectados antes de colocá-los em currais ou grupos de ordenha.
7) Tenha um programa de substituição de peças para o equipamento de ordenha com base nas recomendações do fabricante para o equipamento instalado na sala de ordenha. Forros e produtos de borracha não devem ser usados ??em demasia. Avalie o equipamento durante a ordenha regularmente para garantir o desempenho adequado.
Prestar atenção a esses sete fatores de qualidade do leite ajudará a garantir que suas vacas produzam altos volumes de leite de alta qualidade de forma consistente.
* Baseado no artigo 7 Tips for Better Milk Quality, de David A. Reid.
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