4 pontos essenciais da propriedade que precisam ser considerados no plantio do café
Postado em: 28/02/2020 | 2 min de leitura
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Inúmeros aspectos, como a escolha do terreno e localização do cafezal têm efeito na produtividade e qualidade do grão colhido. É importante conhecer os elementos e processos que interferem na planta jovem, e utilizar manejos para garantir o estabelecimento adequado da lavoura garantindo a máxima produção.
Além disso, existem algumas condições que precisam ser observadas na área de plantio do café dentro da propriedade. Essas são chamadas condições agronômicas e precisam ser adequadas ao plantio do café, pois isso facilita a implantação e o manejo futuro do cafezal. Como o café é uma cultura perene, é muito importante observar esses aspectos antes do plantio, pois a cultura durará muito tempo.
Os principais pontos a serem observados são:
1) Topografia
A topografia diz respeito ao declive do terreno, ou seja, se a área é mais plana ou ondulada, ou se é uma área montanhosa. Isso influirá diretamente na mecanização, do plantio à colheita. Consequentemente, isso acabará afetando o custo de produção do café. Locais com topografia mais plana facilitam a mecanização, possibilitando a ampliação da área.
Atualmente, na cafeicultura brasileira, existem cerca de 700 mil hectares de cafeicultura de montanha, em pequenas propriedades. Há também cerca de 1 milhão de cafeicultura do Cerrado, com topografia bem favoráveis.
2) Vias de acesso
Essa questão é essencial para facilitar o transporte, que garante o acesso a insumos e o próprio transporte do café. Deve-se evitar plantar o café em áreas onde não há acesso ao transporte de tratores e automóveis.
⇒ Quer aprender mais? Acesse o conteúdo completo do curso Plantio do café: práticas para formação do cafezal produtivo. O curso é dividido em parte 1 e parte 2. Você pode adquiri-las separadamente, ou optar por assinar a plataforma EducaPoint, tendo acesso a todos os cursos disponíveis. Saiba como assinar.
3) Cobertura vegetal presente e uso anterior da área
A cobertura mais fácil de se plantar o café seria a existência de pasto nativo ou uma cultura anual. A existência de mata natural dificulta o processo, tanto por questões ambientais, como pelo alto custo do desmatamento.
Deve-se evitar áreas com vegetação persistente, embora hoje em dia, com o uso de herbicidas, é possível contornar essa questão.
Dessa forma, propriedades que já possuem uma cobertura vegetal mais adequada para o plantio posterior de café têm maiores facilidades de manejo.
Deve-se, no entanto, atentar ao fato de que quando a cultura anterior é café, principalmente devido à possibilidade de infestação de pragas no solo, especialmente nematóides.. O ideal é dar um descanso de mais ou menos um ano, podendo nesse intervalo plantar milho, por exemplo. Mas nem sempre isso é possível. Dessa forma, a implantação de um cafezal após a retirada de outra plantação de café precisa ser feita com atenção voltada a isso, através do uso de variedades resistentes a nematóides ou através do controle das pragas, por meio de inseticidas, por exemplo.
4) Disponibilidade/proximidade de água
O ideal é que a água esteja próxima à propriedade, de preferência, disponível para fazer a pulverização ou irrigação. Esse é um fator estratégico para a localização da lavoura hoje em dia, principalmente se a propriedade está localizada em regiões de transição, chamadas de regiões marginais, onde a disponibilidade de água não está presente todos os anos. Se houver mais de 30% do tempo com disponibilidade crítica, é necessário pensar na irrigação do cafezal.
Além disso, existem algumas condições que precisam ser observadas na área de plantio do café dentro da propriedade. Essas são chamadas condições agronômicas e precisam ser adequadas ao plantio do café, pois isso facilita a implantação e o manejo futuro do cafezal. Como o café é uma cultura perene, é muito importante observar esses aspectos antes do plantio, pois a cultura durará muito tempo.
Os principais pontos a serem observados são:
1) Topografia
A topografia diz respeito ao declive do terreno, ou seja, se a área é mais plana ou ondulada, ou se é uma área montanhosa. Isso influirá diretamente na mecanização, do plantio à colheita. Consequentemente, isso acabará afetando o custo de produção do café. Locais com topografia mais plana facilitam a mecanização, possibilitando a ampliação da área.
Atualmente, na cafeicultura brasileira, existem cerca de 700 mil hectares de cafeicultura de montanha, em pequenas propriedades. Há também cerca de 1 milhão de cafeicultura do Cerrado, com topografia bem favoráveis.
2) Vias de acesso
Essa questão é essencial para facilitar o transporte, que garante o acesso a insumos e o próprio transporte do café. Deve-se evitar plantar o café em áreas onde não há acesso ao transporte de tratores e automóveis.
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3) Cobertura vegetal presente e uso anterior da área
A cobertura mais fácil de se plantar o café seria a existência de pasto nativo ou uma cultura anual. A existência de mata natural dificulta o processo, tanto por questões ambientais, como pelo alto custo do desmatamento.
Deve-se evitar áreas com vegetação persistente, embora hoje em dia, com o uso de herbicidas, é possível contornar essa questão.
Dessa forma, propriedades que já possuem uma cobertura vegetal mais adequada para o plantio posterior de café têm maiores facilidades de manejo.
Deve-se, no entanto, atentar ao fato de que quando a cultura anterior é café, principalmente devido à possibilidade de infestação de pragas no solo, especialmente nematóides.. O ideal é dar um descanso de mais ou menos um ano, podendo nesse intervalo plantar milho, por exemplo. Mas nem sempre isso é possível. Dessa forma, a implantação de um cafezal após a retirada de outra plantação de café precisa ser feita com atenção voltada a isso, através do uso de variedades resistentes a nematóides ou através do controle das pragas, por meio de inseticidas, por exemplo.
4) Disponibilidade/proximidade de água
O ideal é que a água esteja próxima à propriedade, de preferência, disponível para fazer a pulverização ou irrigação. Esse é um fator estratégico para a localização da lavoura hoje em dia, principalmente se a propriedade está localizada em regiões de transição, chamadas de regiões marginais, onde a disponibilidade de água não está presente todos os anos. Se houver mais de 30% do tempo com disponibilidade crítica, é necessário pensar na irrigação do cafezal.
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