As energias renováveis e a cadeia agropecuária
Postado em: 08/02/2024 | 3 min de leitura
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O Brasil possui diversas fontes de geração de energia, abrangendo tanto fontes fósseis, como petróleo e gás, quanto fontes limpas e renováveis. Entre as fontes limpas, as mais conhecidas são hidrelétricas, a energia solar, biomassa, biocombustíveis e a energia eólica. A energia nuclear, embora não seja renovável, difere das fontes fósseis por não emitir gases de efeito estufa, mas apresenta desafios relacionados ao descarte de resíduos e alguns impactos ambientais.
A matriz energética brasileira é diversificada, inclui hidrelétricas, energia solar, biomassa, biocombustíveis e energia eólica.
A biomassa proveniente da cana-de-açúcar desempenha um papel significativo, representando 15,4% da geração total de energia no Brasil. Essa fonte valiosa compreende uma variedade de componentes essenciais para a produção de bioenergia. Dentre eles o etanol, um biocombustível renovável amplamente utilizado como combustível veicular e a bioeletricidade gerada a partir do bagaço da cana, contribuindo para o setor de energia renovável. O Brasil se destaca pela abundância de matéria orgânica disponível para a produção de bioenergia, a utilização da biomassa da cana é um notável exemplo.
Diferente de outros países, a produção de cana no Brasil não compete com áreas destinadas à produção de alimentos, o que torna o sistema ainda mais atrativo e eficiente. A produção de cana no país gera uma diversidade de produtos, incluindo açúcar, álcool, bioeletricidade proveniente do bagaço, e resíduos que podem ser reaproveitados como fertilizantes no solo.
Assim, o país apresenta um considerável potencial bioenergético, especialmente a partir da biomassa da cana-de-açúcar, além da lenha e carvão vegetal, que também são fontes de energia renovável derivados da biomassa.
Como é a matriz energética brasileira, comparada com o mundo?
O Brasil está muito à frente na produção de energia renovável, representando 47,4% de toda a energia produzida, quando comparado com o mundo que possui apenas 14% de energia renovável.
A matriz energética brasileira é diversificada, inclui hidrelétricas, energia solar, biomassa, biocombustíveis e energia eólica.
A biomassa proveniente da cana-de-açúcar desempenha um papel significativo, representando 15,4% da geração total de energia no Brasil. Essa fonte valiosa compreende uma variedade de componentes essenciais para a produção de bioenergia. Dentre eles o etanol, um biocombustível renovável amplamente utilizado como combustível veicular e a bioeletricidade gerada a partir do bagaço da cana, contribuindo para o setor de energia renovável. O Brasil se destaca pela abundância de matéria orgânica disponível para a produção de bioenergia, a utilização da biomassa da cana é um notável exemplo.
Diferente de outros países, a produção de cana no Brasil não compete com áreas destinadas à produção de alimentos, o que torna o sistema ainda mais atrativo e eficiente. A produção de cana no país gera uma diversidade de produtos, incluindo açúcar, álcool, bioeletricidade proveniente do bagaço, e resíduos que podem ser reaproveitados como fertilizantes no solo.
Assim, o país apresenta um considerável potencial bioenergético, especialmente a partir da biomassa da cana-de-açúcar, além da lenha e carvão vegetal, que também são fontes de energia renovável derivados da biomassa.
Como é a matriz energética brasileira, comparada com o mundo?
O Brasil está muito à frente na produção de energia renovável, representando 47,4% de toda a energia produzida, quando comparado com o mundo que possui apenas 14% de energia renovável.
Fonte: Agência Internacional de Energia (AIE) e EPE para o Brasil. Elaboração: EPE.
Energias não renováveis
As fontes não renováveis incluem derivados de petróleo, gás natural, carvão mineral, urânio (utilizado na produção de energia nuclear) e outras produzidas em menor quantidade. Embora a matriz energética do país tenha uma participação expressiva de fontes renováveis, é importante observar que cerca de 52% ainda provêm de fontes não renováveis
Compromisso na redução das emissões
O mais recente marco na redução das emissões dos gases de efeito estufa, foi o Acordo de Paris, no qual cada país conduziu uma análise interna para avaliar suas contribuições nacionais e apresentar propostas para ações futuras. Apesar do Brasil já possuir uma matriz energética majoritariamente renovável, o país se comprometeu em reduzir suas emissões em 37% de carbono até 2025, em relação ao ano de 2005.
O país assumiu diversos compromissos para alcançar essa significativa redução. Um deles consiste em aumentar a participação da bioenergia sustentável para 18% até o ano de 2030. Embora já se encontre próximo desse patamar, atingindo quase 18% em 2022, é importante reconhecer que o consumo continuará a crescer até 2030. Portanto, a expansão da bioenergia é necessária para cumprir essas metas e assegurar o alcance dos compromissos assumidos.
O compromisso do setor agropecuário
Ao passo que o país caminha pelo rápido crescimento agropecuário, assim como outros setores, é vital o aumento da produção de bioenergia. O Brasil, sendo o 4° maior produtor agrícola global, detém um imenso potencial na geração de bioenergia. A cana-de-açúcar e o biodiesel são os principais representantes, assim como o biogás, que possui considerável potencial no aproveitamento de diversos resíduos.
A cadeia agropecuária não apenas detém um grande potencial na geração de insumos para a produção de bioenergia, mas também se compromete ativamente com o uso de fontes energéticas sustentáveis.
A integração de energias renováveis nesse setor traz uma série de vantagens, como a significativa redução das emissões de gases de efeito estufa, a diminuição da dependência de combustíveis fósseis, a geração de receita adicional por meio da venda de energia excedente, e a promoção de práticas agrícolas ambientalmente responsáveis. Essa abordagem não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também pode resultar em benefícios econômicos a longo prazo, ao mesmo tempo em que fortalece a sustentabilidade da produção agropecuária.
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