Rastreabilidade, embalagem e origem: como ajudam nas vendas do seu produto?
Postado em: 11/08/2020 | 3 min de leitura
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Os consumidores estão cada vez mais conectados procuram por informações sobre a origem e a produção daquilo que consomem.
Recursos como a rastreabilidade e a integração entre produção e varejo já permitem o acesso a dados da origem do alimento, a que tipo de insumos foram aplicados em seu cultivo e que certificações atestam sua qualidade e manejo sustentável.
“Rastreabilidade envolve a capacidade de acompanhar, por meio de softwares e números de identificação, o movimento de uma mercadoria pelas fases de produção, transformação e distribuição”.
No comércio de alimentos, a recuperação do histórico de produção ou da localização de um produto se tornou essencial para a gestão da cadeia de abastecimento e mitigação de possíveis crises alimentares.
A rastreabilidade que em alguns países já é prática obrigatória para determinados produtos agropecuários, também podem gerar ganhos ao negócio com o planejamento da distribuição, redução de desperdícios e adição de valor na entrega aos consumidores, seja pela qualidade e maior frescor dos alimentos, pelo preço justo a se pagar no varejo ou pela transparência em toda a cadeia produtiva.
Um exemplo é a carne da marca Friboi. A empresa explica que, pelo celular ou pelo site, todos podem saber a origem da carne que consomem de forma simples, prática, rápida e transparente.
Pelo celular, basta que tirar uma foto do QR Code presente nas embalagens de carne Friboi, Maturatta Friboi, Reserva Friboi, Do Chef Friboi e 1953 Friboi. Pelo site, basta digitar no campo ao lado a data de produção e o número do SIF (Serviço de Inspeção Federal) para saber na mesma hora o nome da fazenda de onde saem os mais variados cortes de carne bovina.
Pelo celular, basta que tirar uma foto do QR Code presente nas embalagens de carne Friboi, Maturatta Friboi, Reserva Friboi, Do Chef Friboi e 1953 Friboi. Pelo site, basta digitar no campo ao lado a data de produção e o número do SIF (Serviço de Inspeção Federal) para saber na mesma hora o nome da fazenda de onde saem os mais variados cortes de carne bovina.
Temos a impressão que a rastreabilidade é aplicada principalmente em segmentos que demandem mais controle produtivo, como por exemplo, o segmento de frigoríficos. Mas esse recurso já está em prática em outros mercados em produtos que fazem parte do nosso dia a dia, como os hortifrutis.
Uma iniciativa que já consolida esse tipo de resultado é o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA), idealizado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Atendendo principalmente aos objetivos de garantia de origem e controle de resíduos tóxicos, desde 2011 esse programa já rastreou mais de 4 milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras.
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Nesse cenário, a embalagem passa a ter um papel fundamental para o posicionamento de marcas que tenham certificação e garantia de origem. Como ferramenta de comunicação, a embalagem pode diferenciar um produto na gôndola, oferecer informações sobre o produtor, o local onde foi produzido e também apresentar selos de certificações que o produtor possua.
Além disso, os códigos de barra como o QR Code, que podem ser escaneados por telefones, é um excelente recurso para apontar para o site da empresa produtora ou para seu perfil em redes sociais, como Facebook ou Instagram, tornando a experiência de consumo ainda mais completa, conforme exemplificado acima na carne da marca Friboi. Veja abaixo outro exemplo do seu uso:
Exemplo do leite Languiru que utiliza o QR Code na embalagem e convida o consumidor a ler a embalagem e a conhecer ainda mais o leite da Cooperativa Languiru.
Exemplo do leite Languiru que utiliza o QR Code na embalagem e convida o consumidor a ler a embalagem e a conhecer ainda mais o leite da Cooperativa Languiru.
Nessa equação de produzir e entregar com qualidade, atendendo a demanda de consumidores conectados e engajados em busca de origem, tecnologias como rastreabilidade podem ajudar a posicionar marcas, disseminar as boas práticas agrícolas e ser uma grande aliada para que o campo converse mais e melhor com o público das cidades.
E você, o que acha da tecnologia no meio agrícola?
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