Por que o produtor ainda não melhorou a qualidade do leite?
Postado em: 22/09/2020 | 2 min de leitura
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Estamos há quase 20 anos batalhando pela melhoria da qualidade do leite. Muita evolução foi feita durante esse período, mas atingiu-se um platô que se manteve. Dessa forma, ainda existe um grande número de produtores com resultados de contagem padrão em placas (CPP) e contagem de células somáticas (CCS) fora do padrão.
Por que os produtores ainda não mudaram? De acordo com Ronaldo Carvalho, médico veterinário e diretor da Cia do Leite, não se trata de falta de conhecimentos técnicos. Pela sua experiência, a maioria dos produtores conhece os pontos básicos que são essenciais no manejo da fazenda e da ordenha que garantem uma maior qualidade do leite.
Para ele, o gatilho que vem sendo utilizado até hoje para promover a mudança dos produtores não foi eficaz, principalmente por ter imposto demais sem ouvir o produtor. Assim, é necessário ter uma abordagem diferente para que os resultados sejam alcançados.
O primeiro ponto para isso é ter uma meta que se traduz em um número. Qual o padrão que a indústria deseja? O ponto número dois é saber qual o método que precisa ser seguido para que esse número seja alcançado. Essa metodologia, em forma de check list, deve ser passada ao produtor.
Nesse ponto, o produtor vai perguntar o quanto vai receber por adotar essa metodologia. Assim, fica claro que, além de remunerar o produtor pelo resultado, é importante que ele seja remunerado pelo esforço que teve. Depois disso, deve-se pagar o produtor por ter batido a meta, deixando claro que essa meta é um número por indicador, e não, uma tabela. Isso facilita muito a compreensão e o cumprimento da meta por parte do produtor.
Por fim, o produtor que adota aquela metodologia proposta e produz um leite diferenciado precisa ter seu leite coletado de forma separada, pois se seu leite for misturado ao leite de outros produtores que não seguem a mesma metodologia, a tendência é que haja um desestímulo.
Para que esse sistema realmente funcione, é preciso também ter um sistema de auditoria para garantir que a metodologia está sendo cumprida.
Esse ciclo de melhoria da qualidade do leite se torna cada dia mais essencial aos laticínios, após a entrada em vigor do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL).
Recentemente, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) informou sobre decisão do colegiado do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão do Ministério da Agricultura, que prorrogou a entrada em vigor para entrega do PQFL já na formatação com a última versão do formulário padrão. A partir de solicitação feita por Grupo de Trabalho da Câmara Setorial do Leite, o documento agora poderá ser entregue ao Mapa até 31 de dezembro de 2020. O formulário é o documento que deve ser usado pelos estabelecimentos para enviar os planos ao Mapa.
Recentemente, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) informou sobre decisão do colegiado do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), órgão do Ministério da Agricultura, que prorrogou a entrada em vigor para entrega do PQFL já na formatação com a última versão do formulário padrão. A partir de solicitação feita por Grupo de Trabalho da Câmara Setorial do Leite, o documento agora poderá ser entregue ao Mapa até 31 de dezembro de 2020. O formulário é o documento que deve ser usado pelos estabelecimentos para enviar os planos ao Mapa.
Assim, se você ainda não entregou o PQFL, aproveite para conhecer a Trilha de Conhecimento Estabelecimento do PQFL na prática. Você pode comprar essa trilha, que inclui 4 cursos que lhe deixarão totalmente apto a fazer o PQFL de forma muito eficiente ou pode assinar a plataforma EducaPoint, obtendo acesso a todos os cursos disponíveis até agora (mais de 200!) por um preço único. Saiba como assinar.
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