Pastagens irrigadas por pivô: saiba como montar a infraestrutura da área
Postado em: 29/09/2017 | 3 min de leitura
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A irrigação por pivô central tem sido utilizada em muitos sistemas de produção de leite baseados em pastagens. Vários são os motivos desta escolha, mas o objetivo final é sempre produzir forragem de boa qualidade e em quantidade suficiente para a alimentação do rebanho.
Algumas propriedades também aproveitam o investimento no sistema para fazer a adubação ou fertirrigação das pastagens, e para o resfriamento do rebanho.
A infraestrutura
Algumas propriedades também aproveitam o investimento no sistema para fazer a adubação ou fertirrigação das pastagens, e para o resfriamento do rebanho.
A infraestrutura
Ao optar por essa tecnologia, o produtor precisa fazer um projeto bem detalhado sobre a área a ser irrigada, para dimensionar e montar corretamente toda a infraestrutura necessária. Além da divisão de piquetes, é preciso pensar na estrutura de manejo da fazenda, na sala de ordenha, bezerreiro, silos, praça de alimentação, depósito de suplementos, escritório, e todas as demais instalações necessárias para o sistema.
A recomendação dos especialistas Adilson Aguiar e Mateus Caseta, que desenvolvem projetos irrigados em diversas regiões do país, é que toda essa infraestrutura seja construída no centro do pivô.
“A indicação é retirar a irrigação da área entre a base do pivô e sua primeira roda, utilizando esse espaço para as construções”, explica Mateus Caseta. Na imagem abaixo é possível ver um exemplo do modelo indicado:
A recomendação dos especialistas Adilson Aguiar e Mateus Caseta, que desenvolvem projetos irrigados em diversas regiões do país, é que toda essa infraestrutura seja construída no centro do pivô.
“A indicação é retirar a irrigação da área entre a base do pivô e sua primeira roda, utilizando esse espaço para as construções”, explica Mateus Caseta. Na imagem abaixo é possível ver um exemplo do modelo indicado:
Nos cursos do EducaPoint é possível conhecer várias fazendas leiteiras que utilizam esse modelo. Os produtores contam porque optaram pelo sistema irrigado por pivô, quais os benefícios dessa tecnologia e como é feito o manejo do sistema. A seguir, veja algumas imagens desses sistemas:
Agropecuária Sete Copas, em Jaborandi/BA
Com duas unidades produtivas, para 700 e 900 vacas kiwicross, a Sete Copas mantém o rebanho em pastagens irrigadas por pivô, suprindo 60-70% das suas necessidades nutricionais.
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Agropecuária Sete Copas, em Jaborandi/BA
Nas duas fazendas que integram este projeto neozelandês, com uso intensivo de pastagens irrigadas por pivô central, são adotadas práticas como alocação de piquetes por áreas, medição semanal dos pastos, adubação da pastagem, entre outras.
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Fazenda Santa Luzia, em Passos/MG
Com cerca de 1.600 vacas em lactação, a Santa Luzia tem seu sistema de produção baseado em pastos irrigados, rotacionados, com aproveitamento de dejetos para fertirrigação e biodigestores para produção de energia elétrica.
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Fazenda Agrindus, em Descalvado/SP
O uso racional dos recursos naturais é uma das premissas da Agrindus. Reuso da água, manejo de dejetos e reciclagem de nutrientes são práticas implementadas pela fazenda há muitos anos. O uso de dejetos na forma de biofertilizante tem substituído totalmente a aplicação de fertilizantes químicos para produção de forragem, sendo a aplicação feita por irrigação com uso de pivô.
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Agropecuária Irmãos Chiari, Morrinhos/GO
As vacas em lactação são mantidas em sistema de pastejo rotacionado, em área irrigada por pivô. Além da irrigação, o sistema é utilizado para resfriamento dos animais, com ciclos de aspersão de água ao longo do dia, garantindo conforto e minimizando os impactos do estresse térmico.
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Para saber mais sobre o assunto, confira o curso online Irrigação de pastagens, disponível no EducaPoint. Nas aulas, gravadas a campo e ministradas pelos renomados consultores Adilson Aguiar e Mateus Caseta, são abordados conceitos essenciais para implementar um sistema irrigado e obter melhores resultados em produções a pasto.
Ao longo dos vídeos são apresentados cálculos para investimento em projetos irrigados, e discutida a produtividade esperada com o uso deste sistema, tanto para produção de leite, quanto para corte.
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