Boi verde: o que é e como produzir?
Postado em: 11/11/2019 | 2 min de leitura
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O boi verde é o animal advindo de um sistema de criação basicamente em pasto sem agrotóxicos, que pode ser suplementado com alimentos de origem vegetal. É permitido o confinamento destes animais até 90 dias antes do abate.
É importante ter em mente, no entanto, que boi verde não é sinônimo de boi orgânico. Muitas pessoas confundem esses dois sistemas, mas eles não são a mesma coisa. No quadro a seguir são demonstradas algumas diferenças básicas entre os dois modos de produção.
Fonte: Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai (BAP) – Brasil, WWF Brasil.
Dessa forma, produzir o boi verde, consiste na produção natural ou ecológica, aproveitando as condições da propriedade. Confira abaixo algumas características da criação de boi verde que precisam ser seguidas:
- Alimentação exclusivamente à base de capins, seja pastagens ou outros, dispensando o uso de rações e grãos de fora;
- Sem necessidade de investimentos pesados em instalações, mão-de-obra ou gastos que oneram o projeto pecuário;
- Cuidados na oferta dos alimentos e suplementação para garantir que o animal engorde corretamente;
- Cuidados na fertilidade do solo e na qualidade do pasto;
- Fornecimento de sal mineral de qualidade e sal proteinado no período de seca.
Vantagens
Uma das vantagens da criação do boi verde, valorizada pelos pecuaristas, é a redução do tempo de abate. Em condições propícias, obtém-se um animal resultante de cruzamento industrial, pronto para o abate entre 18 meses e 24 meses. Pelo método tradicional, esse tempo chega a 3,5 anos. No entanto, o boi verde pode ser um novilho superprecoce, abatido entre 13 e 16 meses, mas também pode ser pode ser um novilho precoce, pronto para ao abate com 17 a 21 meses, ou um boi mais maduro.
Outro benefício é a qualidade de carne. Quando se consegue que o novilho seja abatido novo, sua carne é mais macia e de sabor mais apurado. Vale a pena ressaltar o potencial de exportação, pois o mercado mundial valoriza muito esse tipo de carne e o Brasil possui as melhores condições de produzi-la.
Outro fator a considerar é a preferência do consumidor. Pesquisas indicam que ele está propenso a pagar mais por produtos ecologicamente corretos e mais saudáveis. Isso sem falar na relação custo/benefício: menores custos de produção, abate mais cedo e mercado comprador mais promissor.
O pecuarista tem muito a ganhar investindo no boi verde. O mercado internacional está se abrindo à carne brasileira. Mas precisamos produzir mais e melhor para ocupar esse espaço. O boi verde poderá ser a nossa resposta à participação no mercado de carne de qualidade.
É importante ter em mente, no entanto, que boi verde não é sinônimo de boi orgânico. Muitas pessoas confundem esses dois sistemas, mas eles não são a mesma coisa. No quadro a seguir são demonstradas algumas diferenças básicas entre os dois modos de produção.
Fonte: Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai (BAP) – Brasil, WWF Brasil.
Dessa forma, produzir o boi verde, consiste na produção natural ou ecológica, aproveitando as condições da propriedade. Confira abaixo algumas características da criação de boi verde que precisam ser seguidas:
- Alimentação exclusivamente à base de capins, seja pastagens ou outros, dispensando o uso de rações e grãos de fora;
- Sem necessidade de investimentos pesados em instalações, mão-de-obra ou gastos que oneram o projeto pecuário;
- Cuidados na oferta dos alimentos e suplementação para garantir que o animal engorde corretamente;
- Cuidados na fertilidade do solo e na qualidade do pasto;
- Fornecimento de sal mineral de qualidade e sal proteinado no período de seca.
Vantagens
Uma das vantagens da criação do boi verde, valorizada pelos pecuaristas, é a redução do tempo de abate. Em condições propícias, obtém-se um animal resultante de cruzamento industrial, pronto para o abate entre 18 meses e 24 meses. Pelo método tradicional, esse tempo chega a 3,5 anos. No entanto, o boi verde pode ser um novilho superprecoce, abatido entre 13 e 16 meses, mas também pode ser pode ser um novilho precoce, pronto para ao abate com 17 a 21 meses, ou um boi mais maduro.
Outro benefício é a qualidade de carne. Quando se consegue que o novilho seja abatido novo, sua carne é mais macia e de sabor mais apurado. Vale a pena ressaltar o potencial de exportação, pois o mercado mundial valoriza muito esse tipo de carne e o Brasil possui as melhores condições de produzi-la.
Outro fator a considerar é a preferência do consumidor. Pesquisas indicam que ele está propenso a pagar mais por produtos ecologicamente corretos e mais saudáveis. Isso sem falar na relação custo/benefício: menores custos de produção, abate mais cedo e mercado comprador mais promissor.
O pecuarista tem muito a ganhar investindo no boi verde. O mercado internacional está se abrindo à carne brasileira. Mas precisamos produzir mais e melhor para ocupar esse espaço. O boi verde poderá ser a nossa resposta à participação no mercado de carne de qualidade.
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Fontes consultadas:
Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai (BAP) – Brasil, WWF Brasil
Criação de boi orgânico e boi verde (encurtador.com.br/auDM5)
Fontes consultadas:
Cenário atual da pecuária bovina de corte orgânica certificada na Bacia do Alto Paraguai (BAP) – Brasil, WWF Brasil
Criação de boi orgânico e boi verde (encurtador.com.br/auDM5)