Manejo sanitário para receber os animais no confinamento: o que preciso saber?
Postado em: 07/03/2022 | 2 min de leitura
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A produção de bovinos em confinamento vem crescendo cada vez mais no Brasil e traz inúmeros benefícios para a indústria pecuária e também para o produtor. Porém, para que o confinamento tenha os resultados esperados, é necessário se atentar a pontos cruciais como o manejo sanitário. Existem alguns desafios próprios a este sistema de produção que precisam ser considerados e bem manejados para que se obtenha o retorno esperado.
Os principais problemas sanitários observados em animais confinados são: pneumonia, verminoses, acidose, timpanismo, refugo de cocho, diarreia, problemas de casco e ferimentos. Desses problemas, a pneumonia é o que mais mata em confinamento.
Por isso, é preciso estabelecer um cronograma sanitário para os animais confinados, que começa antes do confinamento.
- 1 mês antes do confinamento
- Aplique a primeira dose das vacinas contra doenças respiratórias (incluindo a pneumonia);
- Aplique a primeira dose da vermifugação;
- Aplique a primeira dose da imunocastração (caso esse modelo de manejo for escolhido).
- Dia zero do confinamento
- Aplique a segunda dose da vacina contra doenças respiratórias;
- Aplique a segunda dose da vermifugação;
- Aplique a segunda dose da imunocastração (caso esse modelo de manejo for escolhido);
- Vacine contra clostridioses (caso você não conheça a origem dos animais, a primeira dose pode ser feita um mês antes do confinamento e o reforço no dia zero do confinamento).
- Dia 30 do confinamento
Aplique a terceira dose de vermifugação;
Vacinação contra raiva/febre aftosa (seguindo o calendário regional)
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Deve-se sempre atentar-se à via de aplicação recomendada para as medicações e vacinas, para que se utilize a agulha correta. Além disso, deve-se prestar atenção ao local onde a injeção é feita, já que o objetivo do confinamento é produzir carne, de forma que a carcaça não pode ser prejudicada. Se a aplicação for intramuscular ou subcutânea, recomenda-se que seja feita na musculatura ou na pele da tábua do pescoço.
Também deve-se priorizar a adaptação dos animais à nova dieta, com maior teor de concentrado, para evitar os problemas digestivos, como acidose ruminal, timpanismo ou diarreia. Para isso, é preciso ter um protocolo adequado de manejo nutricional desses animais.
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Também deve-se priorizar a adaptação dos animais à nova dieta, com maior teor de concentrado, para evitar os problemas digestivos, como acidose ruminal, timpanismo ou diarreia. Para isso, é preciso ter um protocolo adequado de manejo nutricional desses animais.
Cuidados para evitar problemas digestivos:
- Fornecer dieta completa, ou seja, fornecer concentrado e volumoso juntos (2-3 vezes/dia);
- Formação de lotes homogêneos;
- Disponibilização de espaço de cocho adequado;
- Fornecer mais que 25 a 30% de FDNfe (fibra fisicamente efetiva) para zebuínos, o que ajuda a manter o pH ruminal;
- Utilizar aditivos alimentares (ionóforos);
- Manutenção dos horários de trato.
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