4 etapas para reduzir os custos de alimentação na fazenda leiteira

As decisões emocionais que afetam o fluxo de caixa podem prejudicar mais quando o preço do leite está baixo que quando os preços estão mais altos. Durante os preços baixos do leite, as decisões são movidas pela emoção, mas isso precisa ser diferente. As decisões devem ser medidas e bem pensadas.

 

Como os custos com alimentação são normalmente de 50% a 60% das despesas operacionais totais, precisamos gerar a maior margem de leite por vaca, mantendo a saúde e a reprodução. As decisões sobre como alimentar as vacas devem ser feitas com esses objetivos em mente.

 

Os seguintes fatores desempenham um grande papel nos custos de alimentação:

 

 

Muitas vezes, as dietas são formuladas com ingredientes que não agregam valor à dieta. Algumas fazendas leiteiras fornecem esses ingredientes porque acreditam que eles são necessários para fazer uma boa dieta. Os programas de formulação de dieta mais recentes permitem que os nutricionistas criem dietas saudáveis. Que podem parecer diferentes na escolha e na quantidade de ingredientes do que no passado. As vacas têm certos requisitos nutricionais, mas não têm um requisito mínimo de feno de alfafa, silagem de milho, gérmen de milho ou outros alimentos.

 

Avanços recentes nos testes de digestibilidade da forragem nos permitem ajustar e equilibrar as dietas com menos viés de ingredientes. A sofisticação dos atuais programas de formulação de dieta e análises de ração nos permite substituir uma forragem ou grão enquanto ainda alcançamos alta produção, saúde e reprodução.

 

Cada grão ou forragem deve ser avaliado pelo valor que traz. Se o valor for menor que as opções de outros ingredientes, devemos reequilibrar as dietas com um ingrediente mais vantajoso, sempre nos certificando de atender a todos os requisitos nutricionais. Certifique-se de usar ingredientes que agreguem valor ao rúmen, como conteúdo de aminoácidos versus proteína bruta, NeL 3X versus NeL puro, eNDF versus FDN puro.

 

 

Uma estratégia para aumentar o fluxo de leite com um aumento mínimo nos custos da ração é aumentar a ingestão de ração. Em vez de nos concentrarmos em como economizar dinheiro por meio de mudanças na dieta ou como melhorar o fluxo de leite se gastarmos um pouco mais, vamos nos concentrar em encontrar maneiras de fazer as vacas comerem mais.

 

Frequentemente, presumimos que já manejamos o cocho com eficiência ou as mudanças no cronograma de alimentação são muito difíceis. Como resultado, nos concentramos em algo mais fácil: cortar ingredientes caros ao custo do fluxo de leite. Desafie-se a olhar para todos os fatores que desempenham um papel na ingestão ideal. Você pode obter um maior retorno de tempo e dinheiro fazendo pequenas mudanças no manejo da alimentação do que mudando uma dieta e economizando 3 centavos de dólar.

=> Se quiser aprender mais sobre este tema, acesse o curso Formulação de dieta para vacas leiteiras. O curso tem duas partes: Parte 1 e Parte 2. O curso pode ser adquirido individualmente ou você pode optar por assinar a plataforma EducaPoint, tendo acesso a todos os cursos disponíveis (mais de 240!) por um preço único. Clique aqui para assinar.

 

 

Isso inclui aditivos para rações. Embora alguns aditivos para rações tragam um valor tremendo e valham o custo, existem muitos aditivos para rações que não têm o respaldo de uma ciência sólida. Use apenas aqueles apoiados por boas pesquisas.

 

 

Se você tiver alguma oportunidade de melhorar o desempenho de vacas recém-paridas, agora é a hora de fazê-lo. Melhore essas limitações principais para o pico de leite:

 

> Mastite de vaca pós-parto: a higiene ambiental nas instalações é uma das principais fontes de mastite na primeira semana pós-parto. As vacas são mais suscetíveis à mastite durante o período de transição do que em qualquer outra época da lactação. Mantenha as instalações mais limpas do que qualquer outra instalação da fazenda.

 

> Distúrbios metabólicos: mantenha a incidência de febre do leite em 1% ou menos. Os sais aniônicos líquidos e secos são eficazes na acidificação das vacas em pré-calcinação para aumentar o metabolismo do cálcio o suficiente para prevenir a hipocalcemia.

 

> Dietas: lembre-se de que essas dietas costumam ser elaboradas com mais fibras e proteínas e menos energia e carboidratos. Manter vacas no pós-parto com esta dieta por muito tempo limitará o pico de leite.

 

 

 

contato@educapoint.com.br

Telefone: (19) 3432-2199

WhatsApp (19) 99817- 4082