5 passos para prevenir a inflamação em vacas em transição
Postado em: 27/09/2021 | 3 min de leitura
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É um fato na vida de qualquer vaca leiteira que seus níveis de imunidade diminuem no parto. Para lidar com isso, ela pode ter uma resposta inflamatória a um desafio de doença.
Mas essa resposta inflamatória é uma faca de dois gumes, especialmente se se tornar aguda. A inflamação aguda está associada ao aumento da atividade dos neutrófilos (glóbulos brancos) e à função de combater doenças. Mas também está relacionado a uma menor produção de leite, baixa fertilidade e maior risco de vacas deixando o rebanho. Em alguns estudos, vacas com altos níveis de inflamação produziram 20% menos leite.
A chave para prevenir a inflamação aguda remonta ao manejo de vacas de transição saudável. Além disso, há pesquisas sobre novas ferramentas que podem ajudar a reduzir o risco de inflamação aguda.
Recomenda-se às cinco etapas a seguir:
1. Controle do escore de condição corporal
Gerenciar a condição corporal é a melhor maneira comprovada de minimizar o risco de distúrbios em vacas em transição. É fundamental considerar a porcentagem de vacas secas fora da faixa aceitável de pontuação de condição corporal (ECC). Todos os rebanhos terão algumas vacas com EEC maior que 3,5. Mas se o EEC médio for 3,0 e um terço for maior que 3,5, há um problema.
2. Alojamento da vaca de transição
As baias e os cochos adequados que não estão superlotados garantirão que as vacas secas tenham acesso a um espaço de repouso e alimentação. Se os currais estiverem lotados, as vacas submissas terão menos acesso a ambos e estarão suscetíveis a mais problemas no parto. Certifique-se também de que as vacas secas são resfriadas durante os períodos de estresse por calor para evitar problemas em ficar em pé, claudicação e ingestão de ração.
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3. Antioxidantes
Considere o uso de antioxidantes, como vitamina E, selênio ou antioxidantes não nutritivos, durante o período de transição para combater o estresse oxidativo. Em um estudo onde vacas receberam três tratamentos de vitamina E antes do parto, as vacas tratadas tiveram menos retenção de placenta e natimortos do que vacas não tratadas.
4. Dietas aniônicas
Foi comprovado que dietas aniônicas para vacas secas reduzem os casos de febre do leite. As fazendas que não sofrem de febre do leite não devem ser complacentes. O limite de cálcio para respostas negativas à hipocalcemia foi aumentado por estudos recentes e (8,6 mg/dL).
5. Ajuste da imunidade/inflamação
O uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como o salicilato de sódio, tem se mostrado benéfico em vacas na terceira lactação ou mais tarde. Essas vacas mais velhas responderam com 21% a mais de leite e 30% a mais de gordura do leite do que os controles não tratados. Um ensaio com outro AINE, meloxicam, respondeu com 10% a mais de leite durante a lactação e maiores taxas de sobrevivência. Porém, tenha em mente que o uso de AINE precisa necessariamente de prescrição por parte de um veterinário e não deve ser feito por conta própria sob nenhuma hipótese. Converse com seu veterinário sobre isso.
Outra opção é fornecer polifenóis de origem vegetal. Um estudo mostrou que o fornecimento de um suplemento contendo chá verde e extrato de cúrcuma durante o período de transição até nove semanas de lactação, relatou um aumento de 4,5 kg na produção de leite durante a quarta à oitava semanas de lactação. Outra opção é suplementar as dietas de transição com sementes de linhaça ou produtos comerciais que forneçam ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, ou produtos de levedura projetados para aumentar a imunidade.
* Baseado no artigo 5 Steps to Prevent Inflammation in Transition Cows, da Dairy Herd Management.
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