7 dicas para ter uma melhor qualidade do leite
Postado em: 23/06/2020 | 3 min de leitura
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Existem algumas áreas-chave de manejo que são comuns a todas as fazendas que possuem baixos níveis de contagem de células somáticas e uma boa qualidade do leite. Apesar de não serem novidades, questões como qualidade na ordenha e tetos limpos, secos e estimulados são cruciais para se obter bons resultados em termos de qualidade do leite.
Os excelentes rebanhos em termos de qualidade do leite têm vários fatores que não variam com o tamanho do rebanho ou o tipo de operação. Algumas dessas fazendas são pequenas, algumas são orgânicas e outras são grandes, mas todas têm um manejo voltado para a produção de leite de qualidade.
O fator chave é realmente simples e comum a todos os rebanhos com excelente qualidade do leite; os proprietários desejam ter leite com baixa contagem de células somáticas e garantem que todos os funcionários (mesmo que todos sejam na verdade membros da família) também estejam trabalhando todos os dias para maximizar a qualidade do leite.
Esses fatores comuns não são, na maioria das vezes, caros, mas requerem atenção diligente aos detalhes. São eles:
1) Manejo consistente das vacas, para garantir animais limpos e calmos no momento da ordenha.
2) Procedimentos e rotinas de ordenha consistentes, independentemente de quem está ordenhando. Vacas ordenhadas com uma rotina de ordenha padronizada, onde a preparação e o tempo de pré-ordenha foram otimizados, produziram 5,5% a mais de leite durante a lactação em comparação com vacas ordenhadas sem rotinas padronizadas. Estes resultados foram apresentados em um estudo dinamarquês publicado no Journal of Dairy Science.
A preparação consistente do úbere reduzirá o tempo médio de ordenha. As vacas com tempo reduzido na unidade terão melhores condições no teto e na pele e, portanto, terão menos bactérias nas tetos quando as unidades forem conectadas. O fator chave para a nova taxa de infecção por mastite é o número de bactérias nos tetos quando as unidades da ordenhadeira são conectadas.
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3) Faça o pós-dipping de todos os tetos o mais rápido possível após a ordenha. Tenha pelo menos dois terços ou mais do teto completamente cobertos.
4) Tenha um programa de monitoramento para minimizar as diferenças de procedimentos de uma ordenha para outra ou entre os técnicos que fazem a ordenha que são da mesma equipe. Tenha algum método para comunicar como os técnicos se comportam após cada ordenha, além de indicadores chaves de desempenho na ordenha, que devem ser monitorados. A consistência é fundamental para maximizar a qualidade e a quantidade de leite.
5) Tenha uma cama consistente, limpa e confortável para vacas em lactação e secas. A atenção incansável ao manejo de camas é fundamental.
6) Monitore todos os animais recém-paridos para garantir que não estejam infectados antes de colocá-los em currais ou grupos de ordenha.
7) Tenha um programa de substituição de peças para equipamento de ordenha com base nas recomendações do fabricante para o equipamento instalado na sala de ordenha. Revestimentos e artigos de borracha não devem ser usados em excesso. Faça com que o equipamento seja avaliado regularmente durante a ordenha para garantir o desempenho adequado.
Prestar atenção a esses sete fatores de qualidade do leite ajudará a garantir que suas vacas produzam altos volumes de leite de alta qualidade de forma consistente.
* Baseado no artigo 7 Tips for Better Milk Quality, de David A Reid, para a Dairy Herd Management.
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