Acidose ruminal aguda e subaguda: você sabe a diferença?

A acidose ruminal é uma doença metabólica comum em vacas leiteiras, causada pela diminuição do pH do rúmen. A acidose depende de dois fatores: grau de redução do pH e o tempo de exposição a esse pH mais baixo. 

 

Também existe a diferença entre acidose aguda ou clínica e subaguda ou subclínica.

 

 

É a acidose mais clássica, quando o animal consome uma grande quantidade de carboidratos fermentescíveis, o que gera a produção acentuada de ácido lático, levando a um processo de acidose que pode, inclusive, levar o animal à morte. 

 

É o caso, por exemplo, de bovinos de corte que não estão acostumados com ração e acabam consumindo uma grande quantidade quando têm acesso a essa ração. Devido à grande quantidade de carboidratos fermentescíveis que serão transformados em lactato pelos microrganismos do rúmen. O acúmulo de lactato reduz cada vez mais o pH ruminal. Se o animal não for tratado, pode chegar ao óbito. 

 

Essa situação é mais comum em bovinos de corte, embora também possa ocorrer em animais leiteiros, e na maioria das vezes, o consumo de ração é feito sem nenhum tipo de adaptação prévia. 

 

 

Essa é uma doença mais comum de rebanho, também chamada de acidose subclínica ou SARA. Nesse caso, trata-se de vacas em alto desafio que terão uma quantidade muito grande de ácido graxos de cadeia curta que estão sendo produzidos devido à alta fermentação ruminal. Essa produção alta excede a capacidade de tamponamento e absorção ruminal. Com isso, ocorre uma queda no pH.

 

Essa doença não demonstra sinais clínicos, de forma que é necessário avaliar outros fatores, como esterco, produção de gordura e consumo de matéria seca.

 

Esse tipo de acidose acomete mais bovinos leiteiros de alta produção, principalmente vacas no início e meio da lactação, que têm uma produtividade maior. 

 

A acidose ruminal é um problema latente em muitos rebanhos leiteiros, gerando prejuízos e perdas econômicas. Por isso, o EducaPoint acaba de lançar o curso Acidose ruminal em vacas leiteiras: o que podemos fazer?

 

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