Agrupamento de vacas: qual a melhor opção para formulação de dietas?
Postado em: 07/07/2021 | 3 min de leitura
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O manejo nutricional é um dos pontos mais importantes em qualquer fazenda leiteira, uma vez que a dieta representa o maior custo de produção da fazenda e é determinante na produção de leite do rebanho. Hoje em dia, busca-se cada vez mais ter uma nutrição de precisão justamente para aumentar a eficiência do manejo nutricional e os resultados da fazenda.
O primeiro passo na formulação de dietas é formar lotes. Quantos lotes serão formados é uma decisão de manejo, que precisa considerar número de currais, viagens do vagão, espaço de cocho disponível e a dispersão do número de animais. Dessa forma, o agrupamento vai ser um passo inicial na formulação de dietas, antes mesmo de estimar consumo e gerar uma exigência nutricional, ou seja, antes de formular será necessário formar um grupo de vacas o mais homogêneo possível.
A nutrição de precisão começa com esse agrupamento, ou seja, levantar dados adequados do animal para que seja possível formar um grupo bem homogêneo e gerar uma dieta que atenda às exigências daquele grupo da forma mais precisa possível. A nutrição de precisão consiste exatamente em dar a quantidade exata de nutrientes que os animais precisam, nem mais, nem menos.
Os dados que são essenciais para se fazer nutrição de precisão são:
- Produção de leite;
- Peso vivo;
- Dias em lactação (DEL);
- % de gordura do leite.
Essas são as principais variáveis utilizadas pelo modelo para estimar o consumo de matéria seca da vaca. Na nutrição de precisão, é importante a fazenda ter alguma medição do consumo de matéria seca por dia, medindo o consumo e as sobras. Embora nem sempre seja fácil fazer essas medições, o ideal é que sejam implementadas na fazenda para que a formulação da dieta seja a mais precisa possível. Também é essencial conseguir medir a umidade do alimento, para que a matéria seca seja bem determinada.
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Os dados que são essenciais para se fazer nutrição de precisão são:
- Produção de leite;
- Peso vivo;
- Dias em lactação (DEL);
- % de gordura do leite.
Essas são as principais variáveis utilizadas pelo modelo para estimar o consumo de matéria seca da vaca. Na nutrição de precisão, é importante a fazenda ter alguma medição do consumo de matéria seca por dia, medindo o consumo e as sobras. Embora nem sempre seja fácil fazer essas medições, o ideal é que sejam implementadas na fazenda para que a formulação da dieta seja a mais precisa possível. Também é essencial conseguir medir a umidade do alimento, para que a matéria seca seja bem determinada.
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Para formar os lotes no agrupamento, vários parâmetros podem ser utilizados. A produção de leite, que está altamente correlacionada com a secreção de nutrientes pela glândula mamária, é o maior determinante da exigência nutricional do animal. Por isso, esse é o melhor parâmetro a ser utilizado no agrupamento das vacas.
Existem outras possibilidades, como produção de leite corrigida para energia, mérito leiteiro, que são métodos que servem para refinar o agrupamento, mas o agrupamento por produção já é muito bom, pois representa a maior demanda nutricional do animal.
Outros critérios podem ser considerados, como mastite e contagem de células somáticas alta, estágio de lactação, ordem de parto, condição corporal, reprodução, raça, etc. A fazenda deve decidir junto ao seu nutricionista a melhor forma de agrupamento a ser feita.
Um ponto importante que precisa ser entendido é a grande falha do agrupamento por produção de leite. Isso porque, ao se agrupar animais por produção de leite, fatores como o tamanho do animal e a capacidade de consumo não são consideradas. No exemplo abaixo, a vaca 1 e a vaca 2 produzem o mesmo volume de leite, mas a predição de consumo da vaca 2, que é mais leve, é bem menor de que a da vaca grande.
Isso quer dizer que para produzir o mesmo volume de leite é preciso trabalhar com uma dieta mais concentrada em nutrientes, com mais proteínas e energia, porque a capacidade do consumo é menor. A vaca 3, mesmo produzindo um pouco menos leite que a 1, pede uma dieta nutricionalmente mais densa do que a vaca 1.
As vacas grandes, com maior capacidade de consumo, podem ter dietas mais diluídas, com maior inclusão de forragens, enquanto que a vaca de menor produção, mais eficiente, precisa de uma dieta nutricionalmente mais densa. Lembrando que o que é formulado é a densidade nutricional.
Assim, o agrupamento só por leite pode nem sempre ser a melhor opção. O agrupamento por mérito leiteiro, que é a produção de leite dividida pelo peso metabólico, pode direcionar o agrupamento, principalmente em rebanhos trabalhando com raças muito diferentes. Portanto, o agrupamento por produção de leite funciona, mas pode ser necessário fazer alguns ajustes finos.
Uma outra prática interessante é separar primíparas de multíparas. Isso reduz a competição por cocho e cama.
Assim, o pecuarista deve sempre avaliar junto ao nutricionista da fazenda a melhor opção de agrupamento de vacas de acordo com a realidade da sua fazenda e do seu rebanho.
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