Compost barn: confira 4 erros frequentes de manejo
Postado em: 04/12/2020 | 2 min de leitura
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Ao pensar na instalação de qualquer sistema produtivo, é fundamental que haja um bom planejamento, e que se conheça as condições básicas para que o sistema opere corretamente. Dessa forma, muitos erros podem ser evitados previamente.
O compost barn, sistema que vem ganhando um grande número de adeptos no país, tem como principal objetivo oferecer mais conforto aos animais, permitindo que os mesmos expressem mais livremente comportamentos naturais, como o cio. Se manejado corretamente, o sistema pode melhorar as condições de saúde dos animais, bem como índices reprodutivos e de qualidade do leite. Com isso, obtém-se um incremento na produção de leite e na longevidade das vacas no rebanho.
Mas para que esses objetivos sejam alcançados, é essencial realizar um manejo adequado, evitando os 4 erros frequentes citados abaixo:
Mas para que esses objetivos sejam alcançados, é essencial realizar um manejo adequado, evitando os 4 erros frequentes citados abaixo:
1) Tentativa de economia de energia
Privar-se de ligar os ventiladores durante o dia devido ao custo, vai causar danos. Optar por não deixar os ventiladores ligados durante todo o dia, ligando-os apenas nos períodos mais quentes, deixará a cama mais úmida, aumentando a ocorrência de mastite. Isso acontece pois quando a umidade da cama aumenta, o material da cama adere-se à pele e ao orifício do teto, facilitando a entrada de bactérias pelo canal do teto.
As principais bactérias que têm sido observadas causando mastites em sistemas de compost barn são: os estreptococos ambientais, os coliformes - dentre eles a Klebsiella, entre outras bactérias. Geralmente, as mastites clínicas ocorridas neste cenário são de grau 2 ou 3, que causam o inchaço do úbere, muitas vezes acompanhado de sintomas sistêmicos, podendo, inclusive, levar o animal a óbito.
Portanto, nesse contexto, o ventilador deixa de ser um custo e passa a ser investimento, pois vai manter a cama seca, prevenindo doenças e melhorando o ambiente das vacas (aumentando a produção leiteira).
2) Alimentação das vacas dentro do composto
Quando as vacas se alimentam dentro da cama é muito difícil manter esse espaço seco. Muitas vezes, as vacas acabam deitando próximo ao cocho e tendo contato novamente com a umidade, aumentando a probabilidade de infecções intramamárias.
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3) Frequência de reviragem da cama
Alguns produtores, por falta de trator ou algum manejo dentro da fazenda, reviram a cama 1x por dia ou 1x a cada dois dias. Por consequência, o processo de compostagem fica comprometido, e o teor de umidade da cama aumenta – mesmo com uso de ventiladores. Por isso, é aconselhável revirar a cama pelo menos 2x ao dia, garantindo assim um processo de compostagem homogêneo, facilitando a perda de umidade para o ambiente e fazendo com que a cama fique mais seca. Lembrando que, ao revirar a cama, é importante atingir as camadas mais profundas do composto, por exemplo: se a cama tem 50cm de altura, deve-se revirar de 35 a 40cm de profundidade.
4) Falhas na instalação
Por exemplo: pé direito baixo, poucos ventiladores (não abrangendo toda a área de cama), inclinação incorreta dos ventiladores (perdendo a eficiência de ventos), entre outros. Em ambientes que acontecem essas falhas, o rendimento do sistema será prejudicado.
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