Erros e acertos de manejo no planejamento alimentar de fazendas leiteiras
Postado em: 16/08/2019 | 3 min de leitura
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O manejo alimentar tem uma importância central em sistemas de produção de leite devido a um fato inegável: a base da pirâmide da atividade pecuária leiteira é a alimentação, independentemente do sistema de produção adotado.
Um animal bem alimentado terá melhores condições de saúde, melhores índices reprodutivos e certamente um bom desempenho na produção leiteira, que é o foco de qualquer sistema. Por isso, fazer o planejamento alimentar é um ponto chave para todas as fazendas que produzem leite, inclusive naquelas que fazem a produção a pasto.
Muita gente pensa que esse planejamento se resume ao uso de tecnologias caras ou programas de computador, mas a verdade é que trata-se de um conjunto de práticas de manejo que podem fazer a diferença no resultado final da fazenda.
Confira 4 exemplos de situações reais observadas em fazendas brasileiras, alguns exemplos bons e outros nem tanto, que mostram aspectos a serem modificados no manejo das vacas e que podem gerar resultados bastante significativos.
Exemplo #1: Bebedouros sujo x bebedouro limpo
Foto 1: Bebedouro limpo x bebedouro sujo
Alguns produtores de leite afirmam que, para limpar o bebedouro, gasta-se muito com mão de obra e com água. No entanto, deve-se sempre ter em mente que 70% do leite é composto de água, de forma que o fornecimento de água limpa aos animais é extremamente importante e está totalmente relacionado ao planejamento alimentar.
Exemplo #2: Limpeza das instalações
Foto 2: Limpeza das instalações
Deve-se ter em mente que a limpeza das instalações é essencial para a qualidade do leite. Lembrando que o leite ácido pode acontecer devido à presença de impurezas ou contaminações.
Exemplo #3: Vaca pisando no cocho
Foto 3: Vaca pisando no cocho
Esse animal da foto produzia 29 quilos de leite e está pisando dentro do cocho, algo que não deve ocorrer. A foto mostra a quantidade de perdas que ocorria nesse sistema. Essa situação ocorria, porque os funcionários da fazenda não limpavam ao redor do cocho,e a altura do piso ficava desbalanceada. Segundo trabalhos científicos, a altura do piso que a vaca fica para comer precisa estar no mínimo 7 centímetros abaixo da linha do fundo do cocho.
Exemplo #4: Fungo na silagem
Foto 4: Silagem sem fungo x silagem com fungo
Um animal bem alimentado terá melhores condições de saúde, melhores índices reprodutivos e certamente um bom desempenho na produção leiteira, que é o foco de qualquer sistema. Por isso, fazer o planejamento alimentar é um ponto chave para todas as fazendas que produzem leite, inclusive naquelas que fazem a produção a pasto.
Muita gente pensa que esse planejamento se resume ao uso de tecnologias caras ou programas de computador, mas a verdade é que trata-se de um conjunto de práticas de manejo que podem fazer a diferença no resultado final da fazenda.
Confira 4 exemplos de situações reais observadas em fazendas brasileiras, alguns exemplos bons e outros nem tanto, que mostram aspectos a serem modificados no manejo das vacas e que podem gerar resultados bastante significativos.
Exemplo #1: Bebedouros sujo x bebedouro limpo
Foto 1: Bebedouro limpo x bebedouro sujo
Alguns produtores de leite afirmam que, para limpar o bebedouro, gasta-se muito com mão de obra e com água. No entanto, deve-se sempre ter em mente que 70% do leite é composto de água, de forma que o fornecimento de água limpa aos animais é extremamente importante e está totalmente relacionado ao planejamento alimentar.
Exemplo #2: Limpeza das instalações
Foto 2: Limpeza das instalações
Deve-se ter em mente que a limpeza das instalações é essencial para a qualidade do leite. Lembrando que o leite ácido pode acontecer devido à presença de impurezas ou contaminações.
Exemplo #3: Vaca pisando no cocho
Foto 3: Vaca pisando no cocho
Esse animal da foto produzia 29 quilos de leite e está pisando dentro do cocho, algo que não deve ocorrer. A foto mostra a quantidade de perdas que ocorria nesse sistema. Essa situação ocorria, porque os funcionários da fazenda não limpavam ao redor do cocho,e a altura do piso ficava desbalanceada. Segundo trabalhos científicos, a altura do piso que a vaca fica para comer precisa estar no mínimo 7 centímetros abaixo da linha do fundo do cocho.
Exemplo #4: Fungo na silagem
Foto 4: Silagem sem fungo x silagem com fungo
A foto mostra duas situações diferentes: uma silagem boa e outra contaminada por fungos. Isso ocorreu devido a um erro no dimensionamento do silo. Todo dia é necessário que seja retirada uma fatia mínima de 20 centímetros do silo. No caso dessa foto, não se obedeceu a retirada mínima diária.
Esses exemplos deixam claro que o planejamento alimentar não é um bicho de sete cabeças, que exige um grande investimento de tecnologias caras. Trata-se muito mais de o produtor entender a enorme importância da alimentação das vacas para a produção de leite e de ter uma compreensão profunda do seu próprio sistema de produção.
Entender as características regionais da sua propriedade, bem como os aspectos intrínsecos à sua própria realidade é o primeiro passo para começar a fazer um planejamento alimentar perfeitamente adequado e adaptado à situação de cada produtor.
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