Manejo do colostro: essencial para a sanidade e para a produção futura das bezerras
Postado em: 09/03/2018 | 3 min de leitura
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O manejo do colostro é primordial dentro de um sistema de criação de bezerras. Assim, se você tiver que escolher entre todas as coisas que precisam ser executadas dentro de um sistema de criação de bezerras, essa será sua prioridade, focando mais tempo da sua rotina, devido à importância do colostro para as bezerras recém-nascidas.
A questão do colostro não está somente relacionada à saúde das bezerras. A taxa de sobrevivência das bezerras é muito maior quando as bezerras são bem colostradas. A diarreia também está muito relacionada com a qualidade da colostragem. Veja o gráfico abaixo:
Se na sua criação ocorre uma falha na imunidade passiva, ou seja, na transferência da imunidade da mãe para a recém-nascida via colostro, suas bezerras certamente terão maiores taxas de inflamações umbilicais, diarreias e doenças respiratórias.
Além da questão do colostro vinculado à sanidade propriamente dita, estudos mostram que o simples fornecimento de um maior volume de colostro está relacionado à maior produção de leite das vacas após a primeira parição, e na segunda lactação também.
Quando a gente pensa em colostro, não estamos pensando apenas em saúde, mas também, estamos pensando na questão produtiva das vacas!
O colostro, além de fatores imunológicos, contém uma série de hormônios como o IGF-1, que contribuem para o aumento das vilosidades das células intestinais, que são responsáveis pela absorção dos nutrientes que vêm da dieta. Isso vai proporcionar um maior ganho de peso e, consequentemente, um melhor desempenho futuro desses animais.
Para um bom processo de colostragem, temos que seguir alguns princípios básicos:
1) Higiene na coleta do colostro, o que influencia na quantidade de bactérias que contaminam esse colostro entre a ordenha da vaca e o seu fornecimento às bezerras.
2) Qualidade imunológica do colostro, com um nível de imunoglobulina mínimo de 50 g/L de IgG/mL de colostro.
3) Rapidez na obtenção do colostro após o parto. A demora na ordenha leva à diluição do colostro e, consequente, redução na sua qualidade.
Protocolo operacional padrão:
- Temos que levar em consideração o volume do colostro. A recomendação usual era de 10% do peso vivo da bezerra, mas hoje a tendência mundial é recomendar o fornecimento de um volume equivalente a 15% do peso vivo.
- Fornecer o maior volume possível na primeira mamada, considerando o tamanho da bezerra. As bezerras maiores podem receber entre 3 a 4 litros de colostro já na primeira mamada. Cuidado com as bezerras menores, que precisam receber menor quantidade.
- É importante que o colostro seja fornecido o mais rápido possível depois do nascimento. O ideal é que o colostro seja fornecido antes das bactérias chegarem no intestino da bezerra. Assim, não há uma meta de tempo pré-determinada para o fornecimento desse colostro após o nascimento. Mas é essencial que seja o mais rápido possível!
- Na segunda mamada, por volta de 6 horas após o nascimento, deve-se oferecer o volume necessário restante.
Essas informações bem detalhadas fazem parte do curso Práticas essenciais no manejo sanitário de bezerras leiteiras no período neonatal, ministrado pela Profª Drª Viviani Gomes, da FMVZ/USP. O curso conta também com a participação especial das médicas veterinárias Camila Costa Baccili e Natália Sobreira Basqueira, integrantes do grupo de pesquisa GeCRIA. Este treinamento conta com o patrocínio da Bayer Saúde Animal.
Assista ao curso completo e confira várias dicas práticas que se refletirão na saúde das suas bezerras, bem como na produção de leite de sua fazenda.
Para isso, basta assinar o EducaPoint! Com planos totalmente acessíveis, a plataforma oferece o que há de melhor e mais atual na pecuária brasileira, e os assinantes têm acesso ilimitado a TODOS os cursos (já são mais de 150 temas).
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contato@educapoint.com.br
Telefone: (19) 3432-2199
Whatsapp (19) 99817- 4082
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Se na sua criação ocorre uma falha na imunidade passiva, ou seja, na transferência da imunidade da mãe para a recém-nascida via colostro, suas bezerras certamente terão maiores taxas de inflamações umbilicais, diarreias e doenças respiratórias.
Além da questão do colostro vinculado à sanidade propriamente dita, estudos mostram que o simples fornecimento de um maior volume de colostro está relacionado à maior produção de leite das vacas após a primeira parição, e na segunda lactação também.
Quando a gente pensa em colostro, não estamos pensando apenas em saúde, mas também, estamos pensando na questão produtiva das vacas!
O colostro, além de fatores imunológicos, contém uma série de hormônios como o IGF-1, que contribuem para o aumento das vilosidades das células intestinais, que são responsáveis pela absorção dos nutrientes que vêm da dieta. Isso vai proporcionar um maior ganho de peso e, consequentemente, um melhor desempenho futuro desses animais.
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1) Higiene na coleta do colostro, o que influencia na quantidade de bactérias que contaminam esse colostro entre a ordenha da vaca e o seu fornecimento às bezerras.
2) Qualidade imunológica do colostro, com um nível de imunoglobulina mínimo de 50 g/L de IgG/mL de colostro.
3) Rapidez na obtenção do colostro após o parto. A demora na ordenha leva à diluição do colostro e, consequente, redução na sua qualidade.
Protocolo operacional padrão:
- Temos que levar em consideração o volume do colostro. A recomendação usual era de 10% do peso vivo da bezerra, mas hoje a tendência mundial é recomendar o fornecimento de um volume equivalente a 15% do peso vivo.
- Fornecer o maior volume possível na primeira mamada, considerando o tamanho da bezerra. As bezerras maiores podem receber entre 3 a 4 litros de colostro já na primeira mamada. Cuidado com as bezerras menores, que precisam receber menor quantidade.
- É importante que o colostro seja fornecido o mais rápido possível depois do nascimento. O ideal é que o colostro seja fornecido antes das bactérias chegarem no intestino da bezerra. Assim, não há uma meta de tempo pré-determinada para o fornecimento desse colostro após o nascimento. Mas é essencial que seja o mais rápido possível!
- Na segunda mamada, por volta de 6 horas após o nascimento, deve-se oferecer o volume necessário restante.
Essas informações bem detalhadas fazem parte do curso Práticas essenciais no manejo sanitário de bezerras leiteiras no período neonatal, ministrado pela Profª Drª Viviani Gomes, da FMVZ/USP. O curso conta também com a participação especial das médicas veterinárias Camila Costa Baccili e Natália Sobreira Basqueira, integrantes do grupo de pesquisa GeCRIA. Este treinamento conta com o patrocínio da Bayer Saúde Animal.
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