Mastite subclínica: tenha um plano para erradicá-la do seu rebanho!
Postado em: 14/12/2020 | 3 min de leitura
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A mastite subclínica é exatamente o que seu nome sugere - a mastite oculta em sua fazenda. A maioria dos produtores de leite não está detectando a doença simplesmente porque as vacas não apresentam os sinais clínicos que a maioria dos ordenhadores procura durante o procedimento de ordenha. Por isso, se você não tem um plano para buscar continuamente suas vacas com mastite subclínica, isso pode estar custando muito caro para sua fazenda.
Impacto da mastite subclínica
A mastite subclínica é um enorme fardo financeiro para as fazendas. Uma vaca com mastite subclínica dará menos leite durante a lactação em comparação com a quantidade que ela poderia ter produzido sem a infecção ou inflamação do úbere. A produção reduzida ao longo da lactação de vacas subclínicas pode causar perdas astronômicas, de acordo com Amber Yutzy, educadora da Penn State Dairy Extension.
As vacas com mastite clínica também têm queda na produção de leite, mas como dão sinais da doença, são rapidamente diagnosticadas e tratadas, o que não acontece na mastite subclínica.
Outro fator de perda da mastite subclínica é o abate das vacas infectadas de forma crônica, pois quando isso acontece, a cura não pode mais ser alcançada com o tratamento de rotina. Isso resulta em maiores custos de tratamento e mão de obra, sem mencionar a perda de pagamentos de prêmio devido a contagens de células somáticas (CCS) mais altas.
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Técnicas de monitoramento
As fazendas podem monitorar com sucesso a mastite subclínica. Isso começa com testes individuais ao lado da vaca, como o teste CMT (California Mastitis Test) e a contagem de células somáticas eletrônica, que ajudarão a detectar mastite subclínica. Algumas salas têm testes em suas unidades de ordenha e em seus programas de computador nas fazendas que procuram vacas com alta CCS.
Mundialmente, o que nós usamos como um padrão de diagnóstico de mastite subclínica é o valor de 200.000 células somáticas por mililitro, ou seja, acima de 200.000 células somáticas é um indicativo de que a vaca se encontra reagindo contra a mastite subclínica. E abaixo de 200.000 seria um valor no qual considera que essa vaca encontra-se sadia.
Depois disso, caso a CCS esteja acima de 200.000 células /mL, é necessário responder às seguintes perguntas:
- A vaca tem mastite subclínica crônica?
- Esta é uma nova infecção?
- Ela é candidata ao tratamento?
- Ela é uma candidata ao abate?
- Vou cultivá-la e ver que tipo de bactéria ela tem?
- Eu já a tratei antes?
- Ela está prenhe?
Usar as respostas coletadas no nível da vaca individual ajudará a decidir como lidar com o caso dela com base no que é melhor para o rebanho e para aquela vaca específica.
Cultura bacteriológica
Se a vaca der positivo em um trimestre e você planeja tratá-la de alguma forma, faça a cultura bacteriológica no trimestre e veja com que bactéria você está lidando. Existem muitas famílias diferentes de bactérias que são organismos causadores de mastite. Mas se soubermos em qual família a bactéria pertence, você e seu veterinário podem tomar a melhor decisão de tratamento para ela. Se você estiver tratando vacas às cegas, a chance de cura é menor e sua perda de renda pode ser maior.
Algumas fazendas podem podem fazer o cultivo na própria fazenda e ter resultados em 24 horas. Dependendo da família de bactérias em que o organismo se enquadra, converse com seu veterinário para estabelecer um procedimento operacional padrão nos protocolos de tratamento.
Lembre-se que para ter uma atividade lucrativa, é importante ter um planejamento e usar todas as ferramentas disponíveis para resolver ineficiências como a mastite subclínica.
* Baseado no artigo Make a Plan to Root out Costly Subclinical Mastitis, do Farm Journal Content Services.
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