Fontes de lipídeos na suplementação de vacas leiteiras
Postado em: 21/09/2018 | 1 min de leitura
Escrito por:
O uso de óleos e gorduras na alimentação de vacas leiteiras é uma alternativa para aumentar a densidade energética principalmente em dietas que já alcançaram sua máxima inclusão de carboidratos não fibrosos (CNF).
Além de serem mais calóricos, os lipídeos não são fermentados no rúmen, não produzem AGVs e com isso não afetam o pH ruminal.
No entanto, altas quantidades de lipídeos podem afetar a digestão da fibra, dentre outros fatores, por interferir na aderência microbiana. E com isso reduzir a produção de AGVs que serão utilizados diretamente na produção de gordura do leite.
Em geral, o efeito negativo dos lipídeos é mais pronunciado quando a proporção de ácidos graxos insaturados (AGI) é maior.
Por isso, é muito importante conhecer as fontes de lipídeos usadas para suplementar os animais. Isso porque cada ingrediente tem uma composição diferente de ácidos graxos, saturados e insaturados, e deve-se evitar ingredientes que tenham uma porcentagem muito grande AGI.
Confira a tabela abaixo, que contém os principais ingredientes e suas respectivas composições percentuais de ácidos graxos:
Além de serem mais calóricos, os lipídeos não são fermentados no rúmen, não produzem AGVs e com isso não afetam o pH ruminal.
No entanto, altas quantidades de lipídeos podem afetar a digestão da fibra, dentre outros fatores, por interferir na aderência microbiana. E com isso reduzir a produção de AGVs que serão utilizados diretamente na produção de gordura do leite.
Em geral, o efeito negativo dos lipídeos é mais pronunciado quando a proporção de ácidos graxos insaturados (AGI) é maior.
Por isso, é muito importante conhecer as fontes de lipídeos usadas para suplementar os animais. Isso porque cada ingrediente tem uma composição diferente de ácidos graxos, saturados e insaturados, e deve-se evitar ingredientes que tenham uma porcentagem muito grande AGI.
Confira a tabela abaixo, que contém os principais ingredientes e suas respectivas composições percentuais de ácidos graxos:
Quando comparamos o óleo de soja e o óleo de palma, por exemplo, temos que a maior parte dos ácidos graxos do óleo de palma são o ácido palmítico e o ácido oléico, como se vê na tabela. Que são degradados no rúmen sem gerar o ácido linoléico conjugado (CLA trans-10, cis-12).
Já o óleo de soja é composto, em sua maioria, pelo ácido linoléico, que gera, na rota alternativa, o ácido graxo bioativo que reduz a gordura no leite!
Dessa forma, o óleo de palma é uma alternativa mais segura para evitar o efeitos negativos na redução de gordura do leite.
E é importante conhecer as fontes de lipídeos, a fim de a predizer e usar de forma estratégica os suplementos de gordura.
Essas informações estão contidas no curso Nutrição de vacas leiteiras - lipídeos, do EducaPoint. No curso, a instrutora, Marina Danés, explica detalhadamente como é o metabolismo de lipídeos em vacas leiteiras, quais as principais fontes, como realizar sua inclusão na dieta e quais as limitações que apresentam.
Participe desse curso e aprenda como realizar a suplementação com gordura de maneira eficiente! Para isso, conheça o EducaPoint.
Conheça os planos aqui e aproveite para realizar sua assinatura anual com 20% de desconto!
Mais informações:
contato@educapoint.com.br
Telefone: (19) 3432-2199
WhatsApp (19) 99817- 4082