Pedilúvio: 7 erros que você não pode cometer!
Postado em: 19/05/2021 | 2 min de leitura
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O pedilúvio nada mais é do que uma caixa contendo uma solução de desinfetante que tem o objetivo de desinfetar a pele próxima ao casco e o casco propriamente dito do animal. É bastante comum que haja queixas de produtores relacionadas ao pedilúvio. Por conta disso, é muito importante prestar atenção em alguns fatores e evitar erros no processo.
Confira abaixo os principais erros cometidos e saiba como corrigi-los:
1. Diluição inadequada do produto. Seja em sulfato de cobre ou em formol, a solução deve conter de 3 a 5% de desinfetante na diluição. Acima dessa quantidade, o produto pode irritar muito a pele do animal.
2. Mau dimensionamento do pedilúvio. A caixa deve ter em torno de 2 metros de comprimento ou um pouco mais, para que o animal possa dar pelo menos dois passos na solução desinfetante.
3. Quantidade inadequada de animais que atravessam um pedilúvio de passagem. Em uma caixa de 200 litros, o máximo de animais que podem passar são 130. Ultrapassando esse número, as vacas estarão passando por uma solução de sujeira, e os problemas podais começarão a aparecer.
4. Profundidade incorreta do pedilúvio. A solução desinfetante deve alcançar a sobreunha do animal (unha que fica logo acima do casco), já que essa está sujeita a lesões. Existe uma lesão chamada dermatite digital, que é a principal lesão que se consegue prevenir com o uso do pedilúvio. Essa lesão podem acontecer até a altura da sobreunha. Por esse motivo, são recomendados pelo menos 15 centímetros de profundidade para a caixa.
5. Acúmulo de sujidade no casco do animal. A camada de sujeira muito espessa impede a ação do desinfetante na pele e em parte do casco, o que diminui a eficácia do pedilúvio.
6. Frequência do pedilúvio. Para animais em confinamento, o processo feito três vezes por semana (adequadamente, de acordo com os pontos citados acima) é o suficiente para manter a dermatite digital controlada no rebanho. Para aqueles que estão em piquetes, uma vez por semana é suficiente. Em casos de animais que estiveram no barro e com acúmulo de sujeira, o ideal é que os cascos sejam lavados antes de entrar no pedilúvio.
7. Usar o pedilúvio como tratamento de lesões. O pedilúvio é um processo feito para prevenção de lesões nos cascos. Quando um animal já está com alguma irritação, ela primeiro deve ser tratada. O animal ferido não deve passar pelo pedilúvio (idealmente), já que o desinfetante atrasa e prejudica o processo de cicatrização.
Seguindo estes passos corretamente, é possível prevenir a dermatite digital e várias outras lesões em seu rebanho.
As lesões podais nos bovinos, além de afetarem negativamente o bem-estar animal, geram inúmeras perdas ao sistema produtivo, seja ele de produção de leite ou carne. Por isso, o EducaPoint acaba de lançar o curso Pedilúvio: utilização e dimensionamento.
Nesse curso, o médico veterinário, Péricles Ricardo Lacerda e Silva, explica de forma sucinta e direta ao ponto as principais razões para se utilizar pedilúvios nas fazendas e os principais pontos que você precisa saber para alcançar eficácia com este sistema.
Confira um trecho do curso:
Confira abaixo os principais erros cometidos e saiba como corrigi-los:
1. Diluição inadequada do produto. Seja em sulfato de cobre ou em formol, a solução deve conter de 3 a 5% de desinfetante na diluição. Acima dessa quantidade, o produto pode irritar muito a pele do animal.
2. Mau dimensionamento do pedilúvio. A caixa deve ter em torno de 2 metros de comprimento ou um pouco mais, para que o animal possa dar pelo menos dois passos na solução desinfetante.
3. Quantidade inadequada de animais que atravessam um pedilúvio de passagem. Em uma caixa de 200 litros, o máximo de animais que podem passar são 130. Ultrapassando esse número, as vacas estarão passando por uma solução de sujeira, e os problemas podais começarão a aparecer.
4. Profundidade incorreta do pedilúvio. A solução desinfetante deve alcançar a sobreunha do animal (unha que fica logo acima do casco), já que essa está sujeita a lesões. Existe uma lesão chamada dermatite digital, que é a principal lesão que se consegue prevenir com o uso do pedilúvio. Essa lesão podem acontecer até a altura da sobreunha. Por esse motivo, são recomendados pelo menos 15 centímetros de profundidade para a caixa.
5. Acúmulo de sujidade no casco do animal. A camada de sujeira muito espessa impede a ação do desinfetante na pele e em parte do casco, o que diminui a eficácia do pedilúvio.
6. Frequência do pedilúvio. Para animais em confinamento, o processo feito três vezes por semana (adequadamente, de acordo com os pontos citados acima) é o suficiente para manter a dermatite digital controlada no rebanho. Para aqueles que estão em piquetes, uma vez por semana é suficiente. Em casos de animais que estiveram no barro e com acúmulo de sujeira, o ideal é que os cascos sejam lavados antes de entrar no pedilúvio.
7. Usar o pedilúvio como tratamento de lesões. O pedilúvio é um processo feito para prevenção de lesões nos cascos. Quando um animal já está com alguma irritação, ela primeiro deve ser tratada. O animal ferido não deve passar pelo pedilúvio (idealmente), já que o desinfetante atrasa e prejudica o processo de cicatrização.
Seguindo estes passos corretamente, é possível prevenir a dermatite digital e várias outras lesões em seu rebanho.
As lesões podais nos bovinos, além de afetarem negativamente o bem-estar animal, geram inúmeras perdas ao sistema produtivo, seja ele de produção de leite ou carne. Por isso, o EducaPoint acaba de lançar o curso Pedilúvio: utilização e dimensionamento.
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Confira um trecho do curso:
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