Probióticos e prebióticos realmente funcionam para vacas leiteiras?
Postado em: 07/12/2021 | 2 min de leitura
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Nos últimos anos, uma categoria inteira de produtos aditivos explodiu na nutrição de vacas leiteiras. Produtos à base de microrganismos, como leveduras, bactérias, fungos, produtos enzimáticos, etc., tornaram-se padrões na nutrição de vacas leiteiras e são comumente encontrados em um número significativo de dietas.
A pesquisa e a prática atuais estão mostrando aplicações crescentes em diferentes estágios da produção animal leiteira.
Muito desse crescimento está relacionado ao aumento da compreensão do manejo da população microbiana tanto no rúmen quanto no intestino grosso da vaca. Estamos aprendendo a importância da relação entre o microbioma (população microbiana total no animal ou em cada região do trato digestivo). A ciência está mostrando que essa relação é crítica não apenas para melhorar a nutrição, mas também para a saúde intestinal, mitigação do estresse e bem-estar geral dos animais.
Algumas perguntas que costumam ser feitas sobre esses aditivos incluem:
- Esses materiais realmente funcionam?
- Que tipo de efeitos de desempenho devem ser vistos?
- Quais são os melhores produtos para usar?
- Eles podem ser usados ??em combinação?
Qual é a diferença entre um prebiótico e um probiótico?
Existe alguma confusão na definição dessas duas palavras. Ambos são usados ??para descrever categorias gerais relacionadas à função de produtos microbianos que atuam no trato digestivo do animal para realizar uma finalidade benéfica.
Em geral, os prebióticos são fontes nutricionais específicas para a população microbiana. O conceito é que esses ingredientes fermentáveis ??promoverão a atividade microbiana, o crescimento e a reprodução, resultando em efeitos como aumento da digestão de fibras, aumento da produção de proteína microbiana, aumento na produção de ácidos graxos voláteis (AGV) ou mudanças benéficas nas razões de AGV e suporte do pH ruminal ao alimentar níveis mais elevados de carboidratos rapidamente fermentáveis. Curiosamente, alguns tipos de produtos microbianos (ou seja, leveduras inativas ou culturas de leveduras) podem desempenhar um papel prebiótico, servindo como fonte de alimento para a população microbiana ruminal.
Probióticos são os próprios organismos alimentados. Os probióticos são frequentemente considerados as várias cepas de bactérias, mas podem incluir todas as classes de organismos, incluindo as várias formas de levedura, espécies bacterianas e produtos fúngicos. O desafio que o nutricionista e o produtor de leite encontram é: existem milhares de cepas ou tipos de bactérias, leveduras e produtos fúngicos. Alguns têm efeitos de desempenho significativos, alguns são mais marginais e alguns mostram pouco ou nenhum efeito. Isso pode ser ditado por tipos de ração e circunstâncias de produção e outras variáveis.
Para ajudar você a entender melhor sobre probióticos e prebióticos, o EducaPoint acaba de lançar o curso Probióticos e prebióticos de leveduras para vacas leiteiras. Nessa aula direto ao ponto, o professor Marcos Neves explica o que são leveduras e quais são os tipos existentes.
Confira o vídeo abaixo que contém uma parte da aula, onde o professor explica os tipos de probióticos e prebióticos:
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Fonte consultada:
Probiotics, prebiotics, DFMs, yeasts, bacteria: Do they really work? (https://www.progressivedairycanada.com/topics/feed-nutrition/probiotics-prebiotics-dfms-yeasts-bacteria-do-they-really-work)
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