Sítio São Sebastião: como o manejo garante CCS abaixo de 100 mil?
Postado em: 03/07/2020 | 4 min de leitura
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om Contagem de Células Somáticas (CCS) média de 50 mil cél/ml e Contagem Bacteriana Total (CBT) inferior a 2 mil ufc/ml, o leite produzido pelo Sítio São Sebastião, localizado em Castro, PR, em uma das maiores bacias leiteiras do país, é considerado um dos melhores do estado do Paraná há vários anos consecutivos, o que resulta em diversas premiações à propriedade, além de bonificações no preço da matéria-prima.
No entanto, esses índices nem sempre foram assim. Em 2003, a fazenda tinha uma CCS de 207 mil células/ml e uma CBT de 2 a 3 mil ufc/ml. Ao longo dos anos a fazenda foi aprimorando seu manejo e, em 2009, quando colocou dois pré-dippings, a CCS reduziu para 85 mil células/ml e a CBT para 2 mil ufc/ml.
Como o Sítio São Sebastiao conseguiu isso? Foi tudo uma questão de manejo!
Manejo do Sítio São Sebastião
Teste do CMT de vacas recém-paridas
Toda vaca, após o parto, vai para a ordenha para a retirada de cinco dias de colostro. Depois disso, é feito o California Mastitis Test (CMT) dessas vacas antes mesmo de o leite ser liberado para o tanque. Caso a vaca apresente algum problema, já é dado início a um tratamento.
Higiene em todos os processos
O Sítio São Sebastião faz um controle rigoroso da higiene em todos os processos. Dessa maneira, com a cama e o ambiente da vaca limpos, ela já chega bem limpa para a ordenha, o que já ajuda muito a prevenir a mastite. Lembrando que casos de mastite, mesmo subclínicos, acarretam em redução da produção.
Controle leiteiro individual mensal
Essa é outra ferramenta utilizada pelo Sítio São Sebastião. A partir do resultado desse controle, é possível ver se há animais com CCS muito elevada. Nesse caso, esses animais são colocados para serem ordenhados por último, ou seja, a linha de ordenha é uma ferramenta para evitar a contaminação entre os animais.
Identificação dos animais que estão com mastite
A fazenda faz um controle rigoroso para identificar quais animais estão apresentando mastite. Caso sejam detectados grumos no filtro, a fazenda busca imediatamente descobrir qual animal que está com mastite já na próxima ordenha.
Assim, é feito um “pente fino”, através da ordenha de animais em lotes e posterior avaliação da presença ou ausência de grumos. Ao se detectar a presença de grumos, faz-se a avaliação daquele lote específico que foi ordenhado e um exame cuidadoso para detectar qual animal está apresentando a doença.
Isso ajuda muito, porque muitas vezes é possível perceber a presença de mastite, através dos sinais que a vaca emite, simplesmente ao trazer os animais do free-stall.
Assim, o Sítio São Sebastião sempre procura identificar a presença de mastite antes de o leite desses animais afetados ir para o tanque. São poucos os casos que vão para o tanque, e esse é um ponto crucial para manter a CCS baixa.
=> Conheça muito mais sobre essa propriedade no curso Sítio São Sebastião: Referência em qualidade, Família Stockler produz leite com CCS abaixo de 100 mil. No curso, os irmãos Mariele e Luis César, contam o dia a dia na propriedade, e como conseguem obter esses índices impressionantes. O curso pode ser adquirido individualmente ou você pode optar por assinar a plataforma EducaPoint, tendo acesso a todos os cursos disponíveis (mais de 180!) por um preço único.
Avaliação do grau da mastite
Ao se detectar a mastite, é feito o tratamento intramamário por cinco dias consecutivos em todos os casos. Além disso, faz-se a avaliação do grau em que está a doença, e, dependendo de qual for, decide-se qual o tratamento associado será feito.
CMT em animais com CCS alta
Animais que apresentam CCS alta no controle leiteiro, são submetidos ao CMT. Primeiro, detecta-se o teto que levou à CCS elevada e é feita a coleta do material, antes do tratamento. O material coletado é enviado para a realização da cultura microbiológica para identificar o agente causador da mastite.
Caso não seja possível detectar no CMT qual o teto afetado, são coletadas amostras dos quatro tetos individualmente para se fazer a cultura microbiológica para detectar o agente causador da doença e qual teto está afetado. Após o resultado das análises, define-se o tratamento a ser feito.
A cultura microbiológica é feita não somente nas vacas que apresentam CCS alta, mas também, em vacas reincidentes e vacas de alta produção que apresentam mastite clínica. Quanto mais dados se têm, mais fácil a identificação da origem da mastite (cama, processo de ordenha, etc), podendo-se tomar medidas para melhorar o manejo referente a esse tipo de mastite.
Vacinação para controle de mastite
O Sítio São Sebastião faz a primeira dose da vacinação para o controle de mastite 15 dias após a secagem. A segunda dose é feita 21 dias após a primeira. Além disso, 15 dias após o parto é feita mais uma dose para reforçar essa vacina para não ter problema no início da lactação.
Assim, mantendo-se uma rotina, um bom manejo e uma boa higiene, é possível sem “milagre” algum conseguir índices tão bons de CCS e CBT quanto os do Sítio São Sebastião!
No entanto, esses índices nem sempre foram assim. Em 2003, a fazenda tinha uma CCS de 207 mil células/ml e uma CBT de 2 a 3 mil ufc/ml. Ao longo dos anos a fazenda foi aprimorando seu manejo e, em 2009, quando colocou dois pré-dippings, a CCS reduziu para 85 mil células/ml e a CBT para 2 mil ufc/ml.
Como o Sítio São Sebastiao conseguiu isso? Foi tudo uma questão de manejo!
Manejo do Sítio São Sebastião
Teste do CMT de vacas recém-paridas
Toda vaca, após o parto, vai para a ordenha para a retirada de cinco dias de colostro. Depois disso, é feito o California Mastitis Test (CMT) dessas vacas antes mesmo de o leite ser liberado para o tanque. Caso a vaca apresente algum problema, já é dado início a um tratamento.
Higiene em todos os processos
O Sítio São Sebastião faz um controle rigoroso da higiene em todos os processos. Dessa maneira, com a cama e o ambiente da vaca limpos, ela já chega bem limpa para a ordenha, o que já ajuda muito a prevenir a mastite. Lembrando que casos de mastite, mesmo subclínicos, acarretam em redução da produção.
Controle leiteiro individual mensal
Essa é outra ferramenta utilizada pelo Sítio São Sebastião. A partir do resultado desse controle, é possível ver se há animais com CCS muito elevada. Nesse caso, esses animais são colocados para serem ordenhados por último, ou seja, a linha de ordenha é uma ferramenta para evitar a contaminação entre os animais.
Identificação dos animais que estão com mastite
A fazenda faz um controle rigoroso para identificar quais animais estão apresentando mastite. Caso sejam detectados grumos no filtro, a fazenda busca imediatamente descobrir qual animal que está com mastite já na próxima ordenha.
Assim, é feito um “pente fino”, através da ordenha de animais em lotes e posterior avaliação da presença ou ausência de grumos. Ao se detectar a presença de grumos, faz-se a avaliação daquele lote específico que foi ordenhado e um exame cuidadoso para detectar qual animal está apresentando a doença.
Isso ajuda muito, porque muitas vezes é possível perceber a presença de mastite, através dos sinais que a vaca emite, simplesmente ao trazer os animais do free-stall.
Assim, o Sítio São Sebastião sempre procura identificar a presença de mastite antes de o leite desses animais afetados ir para o tanque. São poucos os casos que vão para o tanque, e esse é um ponto crucial para manter a CCS baixa.
=> Conheça muito mais sobre essa propriedade no curso Sítio São Sebastião: Referência em qualidade, Família Stockler produz leite com CCS abaixo de 100 mil. No curso, os irmãos Mariele e Luis César, contam o dia a dia na propriedade, e como conseguem obter esses índices impressionantes. O curso pode ser adquirido individualmente ou você pode optar por assinar a plataforma EducaPoint, tendo acesso a todos os cursos disponíveis (mais de 180!) por um preço único.
Avaliação do grau da mastite
Ao se detectar a mastite, é feito o tratamento intramamário por cinco dias consecutivos em todos os casos. Além disso, faz-se a avaliação do grau em que está a doença, e, dependendo de qual for, decide-se qual o tratamento associado será feito.
CMT em animais com CCS alta
Animais que apresentam CCS alta no controle leiteiro, são submetidos ao CMT. Primeiro, detecta-se o teto que levou à CCS elevada e é feita a coleta do material, antes do tratamento. O material coletado é enviado para a realização da cultura microbiológica para identificar o agente causador da mastite.
Caso não seja possível detectar no CMT qual o teto afetado, são coletadas amostras dos quatro tetos individualmente para se fazer a cultura microbiológica para detectar o agente causador da doença e qual teto está afetado. Após o resultado das análises, define-se o tratamento a ser feito.
A cultura microbiológica é feita não somente nas vacas que apresentam CCS alta, mas também, em vacas reincidentes e vacas de alta produção que apresentam mastite clínica. Quanto mais dados se têm, mais fácil a identificação da origem da mastite (cama, processo de ordenha, etc), podendo-se tomar medidas para melhorar o manejo referente a esse tipo de mastite.
Vacinação para controle de mastite
O Sítio São Sebastião faz a primeira dose da vacinação para o controle de mastite 15 dias após a secagem. A segunda dose é feita 21 dias após a primeira. Além disso, 15 dias após o parto é feita mais uma dose para reforçar essa vacina para não ter problema no início da lactação.
Assim, mantendo-se uma rotina, um bom manejo e uma boa higiene, é possível sem “milagre” algum conseguir índices tão bons de CCS e CBT quanto os do Sítio São Sebastião!
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